sábado, 30 de outubro de 2010

Tormenta



Minha noite teve chuva
Trovões e bastante barulho
Teve também silêncio, quando adormeci

Nos meus pesadelos veio uma cobra
Uma cobra feroz
Que tentava me devorar

Acordei atônita, cheia de veneno e remendei a tristeza de ontem
A verdade é que eu não estou nada bem
Por isso resolvi fugir para a casa ao lado

Vou fingir que estou no céu
E assim tornar-me um anjo
Me tornar divina agora alegraria meu coração

Vai ser bom ficar longe de você
Vou sentir saudades
Mas ficar ao teu lado está me consumindo muito

Não sei mais qual é a verdade
Só sei que eu não estou nada bem
Eu não estou nada bem.

2 comentários:

  1. Olá Jairla!

    Parabéns pela poesia. Ficou muito bem feita.

    Ao mesmo tempo, quero te desejar um bem-estar existencial, já que a Arte geralmente é a bela expressão da nossa interioridade.

    A vida é bem expressa pela instabilidade, algo que se assemelha às variações lunares. E é neste movimento dinâmico que a vida vai fluindo, evoluindo, crescendo, ganhando corpo e forma. A vida é formada de todos nossos momentos. E todos eles são responsáveis para a composição de nossa essência, tão variável e mutável.

    Beijosss!

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  2. Obrigada Johannes!

    As coisas já estão bem, elas ficam bem rápido, é um estado de espírito variável demais esse meu, mas graças a Deus está tudo bem. rss!

    Beijos!

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