quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O adeus


Quando o coração pesar e as dores parecem não caber no seu peito, isso será um adeus...
Quando o resto do mundo deixar de ter sons, cores, alegria... Isso será um adeus...
Quando o corpo doer tanto ao ponto das lágrimas saírem bravas, isso será um adeus...
Se não doesse tanto e se pudéssemos matar a saudade, teriam menas complicações, seria fácil se não fosse um adeus.
Explodir e não ver o seu corpo em pedaços...  Subir ao máximo e não saber como voltar...
Querer agarrar mãos que não se esforçam para segurar a sua, se esticar, arder e não conseguir trazer de volta é um adeus.
Um adeus dói a dor do sempre, do acabou, do não quero mais te ver, do não dá mais certo. Dói o suficiente para matar um pouco os pedaços do corpo.
Um adeus só não destrói as lembranças, os risos, abraços, beijos, momentos únicos que ficaram num espaço de tempo que acabou, que não volta mais.
E o que fica no coração é muito e grande... As boas lembranças disputando espaço com a dor e no fundo aquela FÉ inabalável de que dias melhores estão por vir.