terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O que não me impede de viver.


É impressionante a diferença de cada um, a peculiaridade de cada pessoa, os sentimentos, a forma de amar, os gestos, as atitudes, as formas de sentir prazer e de se satisfazer em certas situações, impressionante essa coisa de ninguém poder substituir ninguém.
Conhecer pessoas não deixa de ser uma aventura perigosa, alucinante, nunca saberemos a quem entregar nosso coração, que por sinal não deixa de ser um órgão frágil e completamente vulnerável. 
Na maioria das vezes cometemos falhas, como colocá-lo nas mãos de pessoas que tem poucas afinidades com a gente, em troca desta mesma pessoa ter conosco uma relação digamos que irresistível com a nossa pele, essa coisa de pele é traiçoeira e vicia como qualquer outra droga e a gente se torna vulnerável.
Depois dos baques e ponta-pés da vida, a gente então se ergue, querendo como em outras horas não, encontrar alguém semelhante, gente de verdade, que tem sentimento e que se importa com as dores dos outros, gente que vai combinar depois de tantos erros.
Inevitável não se encantar com alguém que se pareça um pouco com você, depois de tantos opostos.
Os opostos podem até se atrair, e se atraem, mas minha amiga, comigo não colou e afirmo que com muita gente também não, então chega de surpresas, o real me agrada mais hoje, contos de fadas sempre me foram surpreendentes, mas a realidade me ilude menos.
Quero amigos que combinem comigo, que gostem do que eu gosto, que apreciam o que eu aprecio, quero amores leais, sensatos, loucos, enfim, que não sejam tão diferentes de mim, que não me chame por apelidos e sim por meu nome, cresci, acho que deu para perceber.

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